Faltando pouco para as eleições municipais ainda há muita gente indecisa sobre a escolha do vereador e prefeito. Há uma mistura de sentimentos capazes de confundir a escolha de qualquer um. De um lado temos acompanhado denúncias graves e propostas polêmicas no cenário nacional e, de outro, convivemos diariamente com problema de uma grande cidade como São Paulo.
É importante , entretanto, salientar as limitações de um e outro cargo. Como vereador podemos propor novas leis, mas ela não terá nenhum efeito sem a sanção e regulamentação por parte do prefeito, que, que pode baixar decretos de acordo com sua vontade e interesses. Um exemplo claro foi a questão dos aplicativos. Não conseguindo o que desejava, o prefeito baixou um decreto bastante diferente até daquele ele mesmo propôs à Câmara.
O vereador , como “fiscalizador”, pode questionar os atos do Executivo (prefeito e equipe) e isso fizemos em inúmeras situações quando questionamos o contrato com a Call Tecnologia – operadora do serviço 156 numa comissão de estudos que pediu parecer do Tribunal de Contas, a quem recorremos contra a licitação do Transporte Público, da iluminação e outras. Notamos que em todos os casos há um direcionamento dos certames. Por essa razão esses processos não foram adiante.
Esse é um trabalho invisível para a maioria dos cidadãos, mas que geram economia de recursos que podem ser melhor aplicados em outros setores: saúde, educação, zeladoria e mexem com a rotina da maioria. Por isso, na hora de escolher não esqueça do papel de cada um. Separe o joio do trigo.