Iniciado em junho de 2022, o programa de recapeamento da Prefeitura de São Paulo já recuperou 6 milhões de metros quadrados da malha viária do município e ultrapassa 8,6 milhões de metros quadrados, somando as obras concluídas, em andamento e contratadas.
Orçada em R$ 2,7 bilhões até o momento e prevista para terminar em 2024, a iniciativa combate um problema crônico da capital, que é o pavimento ruim, e utiliza uma série de novas tecnologias, que vão de asfalto “do futuro” a máquinas detectoras de buracos com raios laser.
Para definir onde e como a recuperação asfáltica é realizada, nas diferentes vias de São Paulo, a Prefeitura usa literalmente os amortecedores de carros como “caçadores de buracos”.
Trata-se do Sistema Gaia, parceria com a sociedade civil implantada em 2019 pela Secretaria das Subprefeituras.
Desenvolvido em parceria com a Escola Politécnica da USP, o sistema tem 108 veículos, incluindo táxis, que trazem um sensor no amortecedor, conectado a uma espécie de “caixa preta”, instalada sob o banco do motorista.
Toda vez que a ondulação da via faz o carro trepidar, o solavanco é mapeado e classificado. Uma câmera instalada no retrovisor interno registra imagem dos locais percorridos e todas as informações são enviadas, por meio de um aplicativo de celular, a uma espécie de central de controle da Prefeitura de São Paulo.
Conforme a Secretaria das Subprefeituras, os motoristas colaboradores recebem uma ajuda de custo em torno de R$ 500 e esse monitoramento permite acompanhar as condições do asfalto em tempo real.
Anteriormente, todo esse mapeamento era feito de forma manual, com informações anotadas por meio de caneta e prancheta (…).
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