Uma obra aguardada ansiosamente pelos moradores da Mooca começa a se tornar realidade. O tão sonhado Parque Verde do bairro começou a tomar forma nos últimos dias, em parceria firmada entre Prefeitura e a iniciativa privada. A perspectiva é de que 49 mil metros quadrados devem ser destinados à construção da área verde de lazer e prática de atividades físicas, inclusive com manutenção e preservação garantidos pela construtora, através de contrato firmado com o poder público.
De minha parte, já estou solicitando mais informações a todos os envolvidos no processo (poder público, sociedade civil e iniciativa privada) para que possamos repassar mais esclarecimentos a todos vocês, interessados em um Mooca melhor e mais sustentável para todos nós!
HISTÓRICO – Como muitos de vocês sabem, em 2008, consegui aprovar no Legislativo paulistano lei de minha autoria para implantação de nosso tão sonhado Parque Verde da Mooca, no local conhecido como antigo terreno da Esso. Era o início de uma longa discussão que se arrastava desde então, mas que finalmente teve desfecho feliz.
Algum tempo depois da aprovação, participei de diversas reuniões com moradores e proprietários do terreno que se dispuseram em oferecer como contrapartida 50% de área para a criação do parque, além de manutenção do local, sabendo que o município não teria condições de arcar com o parque em sua totalidade de quase 100 mil m², avaliado em mais de R$ 450 milhões.
A proposta pela qual tanto batalhei (e agora mais do que nunca seguirei lutando) é a de um parque totalmente viável e sustentável nos moldes do Villa-Lobos, no bairro de Pinheiros. E que receberá como contrapartida a construção de um empreendimento imobiliário no local. Mas com seu parque sempre aberto ao público, com comprometimento firmado publicamente.
Contextualizando a situação do bairro e de suas necessidades, reconheço o enorme deficit de áreas verdes que possuímos e as consequências urbanísticas que a verticalização desenfreada causou ao bairro.
Agora é lutar para que o projeto seja o mais adequado possível às necessidades urbanísticas do bairro e, principalmente, de seus moradores!24