(…) Há um didatismo bem cristalino na minissérie Super Pumped: A Batalha Pela Uber, que estreou no Paramount+ na última quinta-feira (12). A série protagonizada por Joseph Gordon-Levitt (3rd Rock from the Sun) expõe como a Uber nasceu na base da ganância, sem qualquer escrúpulo, usando até os motoristas do aplicativo de carona como massa de manobra para obter lucro e atingir os interesses financeiros e políticos da empresa (…).
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CONSIDERAÇÕES – Doze anos após o seu surgimento em território americano e com resultados econômicos pífios para serem apresentados aos seus investidores, a plataforma que outrora pretensamente antecipou uma equivocada falência do serviço de táxi em todo o mundo, agora inclusive se volta ao mercado dos taxistas. Irônico, para não dizer descarado.
Mas a verdade é que a realidade não pode ser mascarada por muito tempo. E o cenário atual, ilustra bem uma série de problemas com os quais a empresa não consegue lidar.
De um lado, motoristas de apps descontentes com a irrisória política tarifária. Na outra ponta, taxistas igualmente insatisfeitos com a enxurrada de carros que gera uma equação totalmente desequilibrada em termos competitivos. E no centro da questão, com base no exemplo paulistano, uma cidade que nada arrecada para seus cofres públicos com empresas que migram para outros municípios baseadas em incentivos fiscais. Mas tudo isso, vem sendo objeto de investigação na CPI dos Apps.
Mas acima de tudo e de todos, empresas que impõem seu conturbado modelo sem aceitar negociação com nenhuma das partes envolvidas. O cenário é exatamente este, brutal para todas as partes e com apenas um lado ganhando.
Com nome pomposo para empulhar a opinião pública, a chamada ‘gig economy’ talvez seja o maior embuste do século 21! Na prática, é uma fraude financiada pelo dinheiro de investidores que subsidiam o modelo insustentável em busca do monopólio global de negócios!
Mas como eu sempre alertei, não há engodo que dure para sempre! Nem dinheiro de investidor que nunca acabe!
Que fique o recado. E que ele possa atingir todo trabalhador brasileiro que realmente deseja ver o país crescendo com estrutura, consistência e geração de empregos decentes.
Não queiram reescrever a história. Dinheiro nenhum no mundo é capaz de apagá-la.
Táxis são o passado, o presente e o futuro! Vida longa!