(…) Meu batimento cardíaco acelera um pouco conforme o táxi se aproxima. É uma visão bizarra que nunca imaginei ter na vida.
O táxi não tem motorista. Ele para na minha frente e me orienta a destrancar a porta com meu telefone – antes de me levar noite adentro.
Mas quando estou prestes a entrar, um transeunte se aproxima.
“Eles não são seguros”, ele me diz. Ele afirma que viu alguém quase ser atropelado por um táxi autônomo, e me avisa para ter cuidado.
O transeunte representa uma parcela da população de São Francisco que não gosta dos táxis “robôs”. E acredita que a cidade permitiu um experimento perigoso, que está colocando vidas em risco.
Alguns dos descontentes vão além.
Durante o verão, um grupo de ativistas começou a sabotar os carros, colocando cones de trânsito em seus capôs – a prática paralisa os veículos, deixando-os fora de atividade até que o objeto seja removido (…).
SAIBA MAIS AQUI >>> https://g1.globo.com/…/por-que-taxis-sem-motoristas…
O uso da tecnologia na mobilidade urbana é irreversível. Mas como podemos ver no exemplo acima, o futuro ainda está bem longe daquele ilustrado e projetado pelas empresas de tecnologia.
Isso sem falar em todos os outros problemas sociais que essa automatização pode trazer para a humanidade. Como um todo, frise-se!