O momento de retomada da dignidade da profissão taxista!
Enquanto o outro lado passa por um momento turbulento, talvez porque tenham finalmente enxergado a exploração exercida por empresas que visam unicamente o lucro e o monopólio do mercado, a categoria taxista deve passar a ter outro foco! Cuidar do nosso quintal e focar na qualificação em cada atendimento de excelência realizado nos quatro cantos da capital paulista.
E é com essa mentalidade que iremos retomar cada vez mais a confiança do usuário e da opinião pública. Reputação e credibilidade devem ser construídas cotidianamente. Oferecer o melhor serviço é algo que vocês já sabem como fazer.
É hora de destacar as boas notícias que nos chegam. Tivemos uma semana importante, de construção (e também de consagração) de propostas que têm por finalidade recolocar o serviço de táxi novamente em evidência no cotidiano de nossa cidade.
Concessão finalizada do SPTaxi com uma série de melhorias previstas (e com prazo previsto para retomar seu funcionamento dentro de 60 dias), conversas avançadas sobre reajuste de tarifa para repor as perdas inflacionárias, além dos aumentos consecutivos de combustíveis. Também seguimos buscando entendimento para conseguirmos resgatar a publicidade nos táxis de nossa cidade, em projeto de minha autoria inclusive já aprovado em primeira votação.
Já os trabalhos da CPI dos Apps seguem avançando e revelando o cenário desolador de precarização do trabalho motivado pelas empresas de transporte individual privado, sem oferecer praticamente nenhuma contrapartida aos cofres públicos pelo uso de nossa malha viária.
Já por outro lado, devemos cada vez mais celebrar os diferenciais da categoria. O Plano de Metas de nossa cidade, por exemplo, enviado novamente à Câmara no começo deste ano, fixa a implantação de 40 novos quilômetros de corredores e outros 50 km de faixas exclusivas para circulação de ônibus e táxis.
No total, e quando implementadas, serão mais de 700 quilômetros de uso dessas vias exclusivas que concedem um enorme ganho ao taxista e, principalmente, aos milhares de usuários do serviço de táxi na capital paulista. O uso dessas faixas exclusivas representa menos trânsito e mais rapidez para chegar ao destino final, tornando o táxi mais atrativo frente aos outros modais de transporte. No fim, quem ganha é a cidade de São Paulo.
Por isso, é importante valorizarmos os diferenciais da profissão para reforçarmos cada vez mais essa marca mundial – TÁXI – que empresa alguma conseguirá apagar.
Ainda temos muito a fazer. E podem ter certeza que eu continuarei sempre em defesa desta nobre profissão. A luta continua!
Porque afinal, não há engodo que dure para sempre! Nem dinheiro de investidor que nunca acabe!