PRODAM e Conselheira da Dívida ativa são ouvidas pelos vereadores. Sessão durou mais de seis horas

A CPI que investiga os grandes devedores da Capital recebeu  no último dia 23 o presidente da PRODAM — Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo, Rogério Igreja Brecha Junior, para prestar esclarecimentos aos vereadores sobre o funcionamento da empresa e o gerenciamento de dados da dívida at

iva. A falta de agilidade da empresa no fornecimento de informações tem gerado

A sessão durou mais de seis horas.

críticas dos vereadores, secretários e membros da Procuradoria Geral do Município.

Durante a reunião, ele salientou aos vereadores que a prioridade da nova  gestão é realizar mudanças no sistema da empresa para agilizar a busca de informações sobre a dívida ativa do município. Brecha informou na Comissão que o sistema utilizado na PRODAM é de 1994, e que apesar de antigo, é seguro, mas tem problemas que impedem a agilidade na busca de informações que as secretarias precisam.

“Obviamente, a gente vai ter que ver por que esse sistema fica tão complexo para levantar informações fundamentais para administrar a área fiscal do município. O vice-presidente da empresa diretamente está focado nesse assunto, e acho que é uma prioridade”, informou o presidente.

Segundo o vereador Adilson Amadeu  a Prodam consome por ano R$ 360 milhões e não atende as necessidades  da prefeitura.. Um sistema “não conversa com outro”. Os acessos  às informações são ruins. A PRODAM gerencia todos os dados da Dívida Ativa. O próprio  secretário da Fazenda e o procurador geral do município, ouvidos pela comissão,  reclamaram que a empresa não entrega a tempo os dados solicitados, e obviamente isso causa um atraso e até perda de dinheiro para o município

A presidente do Conselho Municipal de Gestão Fiscal, Ana Carla Abrão Costa, também foi ouvida pela CPI e falou sobre as medidas adotadas em Goiás para cobrar a dívida do Estado, quando ela foi secretária da Fazenda. Segundo ela, essas medidas também podem ser implantadas na Capital.

O vereador Adilson Amadeu questionou ainda a presença de um representante da FEBRABAN (Federação dos Bancos) no Conselho presidido  por Ana Carla Costa. Me parece estranho que o setor que mais deve ao município tenha assento nesse conselho, embora ele não tenha poder deliberativo, ressaltou o vereador.

Durante a reunião, os parlamentares elegeram o vereador Isac Felix (PR) como relator da Comissão. Os vereadores Alessandro Guedes (PT) e Rodrigo Goulart (PSD) foram escolhidos, respectivamente, para a sub-relatorias dos setores público e privado.

 

 

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