Um modelo na contramão da mobilidade urbana

Nunca foi uma questão meramente corporativa. Nunca foi uma simples questão dicotômica entre taxistas e motoristas de aplicativos. Passados mais de cinco anos desde que a Uber desembarcou em território brasileiro (sem pedir autorização a nenhum órgão público, frise-se), a dura realidade de um modelo predatório que vem, a cada dia, demonstrando sinais explícitos de esgotamento e que precisa ser melhor debatido.

Em números extraoficiais, estima-se que as empresas de aplicativos de carros particulares já somem mais de 250 mil veículos rodando pelas ruas da cidade. Um número que por si só já seria impactante, em uma malha viária já saturada pelo acúmulo de veículos e por uma opção equivocada que privilegia o transporte individual de carros particulares no lugar do transporte público de massa.

O grande problema dessa frota de carros particulares de aplicativos é que não se trata de um uso comum, mas sim de veículos com grande quilometragem em deslocamentos diários pela cidade. Em média, um carro desse modal circula 200 km ao dia, ao passo que um veículo comum, o trajeto diário não passa de 20 km. A questão é; quem paga a conta por esse uso intensivo?

Resta sabermos qual caminho escolher – o caos ainda maior no trânsito, que afeta direta e diariamente o cotidiano das pessoas, ou a seriedade para solucionar de uma vez por todas um problema que fica a cada dia mais grave. E a cidade, que deveria servir de modelo inspirador para o resto da América Latina, precisa avançar em um debate que pede a mais alta urgência no que tange a mobilidade urbana de milhões de paulistanos.

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Adilson Amadeu
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