CPI da Coleta de Lixo

Como fiscalizador dos atos do poder público e, por essa e outras inúmeras razões, propus no fim do ano passado a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades em contratos com empresas prestadoras de serviço de coleta de lixo e varrição na capital paulista. O contrato atual foi firmado ano passado e tem validade de 36 meses, a um custo total de R$ 2,3 bilhões (R$ 65 milhões/mês). Mas o serviço precisa ser melhor fiscalizado, para que tenhamos um retorno com maior qualidade ao cidadão paulistano.

Os alagamentos de hoje são reflexo de uma série de problemas estruturais que, aliados, promovem a catástrofe pela qual a cidade passa no dia de hoje. O excesso de chuva, de impermeabilização e a existência de galerias antigas são fatos incontestáveis, mas não são os únicos causadores das inundações na cidade. A necessidade de obras também não é negada, mas o poder público na maioria das vezes trabalha mais na contenção de problemas instalados e menos na correção e prevenção dos mesmos.

Outro fato que está atrelado ao problema é a questão do lixo na cidade. A varrição e coleta que poderiam prevenir o entupimento dos bueiros também não são eficientes. Essa foi uma das razões pela qual propus a instalação desta CPI.
Investir mais em macro drenagem, centralizar os recursos destinados para a prevenção de enchentes e não promover uma fiscalização adequada dos serviços prestados parecem ser as raízes do problema. Resta ao poder público buscar as soluções. O mais rápido possível.

Já a Câmara retoma os trabalhos legislativos nesta semana e deve se posicionar sobre a abertura de novas CPI’s na casa. De minha parte, eu continuarei trabalhando para fazer o melhor para a cidade de São Paulo.

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Adilson Amadeu
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